1 - Delimitação do Tumor
Inicialmente, o tumor é delimitado com o auxílio do dermatoscópio. Em seguida, é marcada uma margem de segurança de 1 a 2 mm ao redor da área delimitada.
2 - Exérese do Tumor
Na técnica clássica de Mohs, inicialmente é removida apenas a parte visível do tumor e posteriormente a margem de segurança. No entanto, existem variações desse método, como o método de Munique, no qual o tumor e a margem de segurança são retirados juntos em um único bloco.
3 - Processamento da Peça Cirúrgica
A peça cirúrgica removida é congelada e seccionada para a confecção de lâminas histológicas que serão posteriormente analisadas ao microscópio.
4 - Avaliação Histopatológica
As lâminas confeccionadas são analisadas ao microscópio para a correlação com o mapa cirúrgico desenhado na pele do paciente. A partir dessa análise é possível determinar se ainda há tumor nas margens da peça, tanto periféricas quanto profunda. Esse processo de processamento e análise pode levar de 1 a 4 horas, dependendo do tamanho e complexidade da lesão.
5 - Ressecções Adicionais (se necessário)
Se na análise histopatológica for identificado tumor em alguma borda cirúrgica, uma nova etapa do procedimento é realizada para remover mais tecido somente na área comprometida até que todas as margens estejam livres de tumor.
6 - Reconstrução Cirúrgica
Após a confirmação de que todo o tumor foi removido, é realizada a cirurgia plástica reparadora, com o objetivo de fechar o defeito cirúrgico. A técnica escolhida depende da localização, extensão da lesão e características individuais do paciente, podendo variar desde sutura primária até o uso de retalhos ou enxertos. Em casos específicos, pode-se optar por deixar a ferida aberta para cicatrização espontânea (por segunda intenção).
